terça-feira, 28 de abril de 2009

Quando a lua sorri

Dando seqüência à série de  textos curtos, segue uma pequena crônica de parágrafo único. Esse acabou de sair do forno. A idéia nasceu enquanto eu voltava do futebol, há umas duas horas atrás, e olhava para o céu, entre uma parada e outra. Enquanto me lembrava de um sorriso que eu havia vislumbrado pouco antes do pôr-do-sol, vi que a Lua o tentava imitar. Não por acaso. O Satélite Natural fazia isso só para me provocar!

Lua Nova
por Maxmiliano Franco Braga

    Voltando para casa, por volta das vinte e trinta da noite, olhei para o céu e vi um sorriso. Branco como lebre, um sorriso bobo, um sorriso alegre. Eu olhava para os carros à minha frente, com luzes vermelhas e laranjas que piscavam. O sinal fechou e parei. Olhei novamente para o céu. Não havia estrelas, só um manto azul escuro, quase negro, e o sorriso debochado cintilante. Uma luz forte piscou atrás de mim. O semáforo estava verde. Enquanto arrancava olhei uma vez mais para o sorriso contente. Vendo minha imagem no retrovisor percebi que eu também sorria para o céu.

3 comentários:

  1. Muitoo lindO!!!
    Sinto-me lisonjeada por servir de fonte de inspiração...

    Grande beijO!

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  2. Leve , leve quase que flutua rs Os coloca no papel? acho que voariam rs
    Gosto de como descreve as cores, imaginei o vento de início de noite, só faltou falar dele,com o movimento do trânsito ele quase ganha forma.

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  3. cabra
    muito rapida sua mudanca de inspiracao
    roda, gira
    tudo muito rapidao.

    Estranho como voce se perdeu nessas paixao.

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