Gosto do que o Humberto Gessinger escreve. Não com aquele ar devoto de alguns fãs, mas como alguém que admira palavras bem encaixadas e fluentes, repletas colocações inteligentes.
Quando ele fala de tênis, música, política, economia , fotos e fatos do cotidiano em um texto só, a minha atenção aumenta. E foi o que aconteceu com os "Poemas Com Notas de Rodapé 20".
Desisti de escrever sobre o mundo lá fora. Quero falar sobre rituais. É provável que "ritual" não seja a palavra certa, mas não me ocorre uma melhor. Me refiro a pequenos gestos que nos acompanham, com constância, vida afora e se transformam no mais límpido espelho. Pode ser um texto postado à meia-noite, uma prece antes de dormir, um chimarrão ao acordar, a cerimônia do chá, a arte cavalheiresca do arqueiro zen, a arte da manutenção de motocicletas, o jogo interior de tênis... Quanto mais lúdicos, quanto menos funcionais e objetivos, estes gestos, melhor. Coisas que fazemos com uma finalidade lógica e fixa sempre serão limitadas pela razão.Mais em:
by Humberto Gessinger
Lindo o texto, meu amor!!!
ResponderExcluirMe identifiquei com o trecho: "... pequenos gestos que nos acompanham, com constância, vida afora e se transformam no mais límpido espelho."
;)