segunda-feira, 22 de junho de 2009

Acoustic guitar

Na última semana deixei o contrabaixo um pouco de lado e resolvi arriscar uns arranhões no violão. Relembrei o quanto é difícil ficar mudando de acordes rapidamente. Saber qual corda apertar com qual dedo não é o mais difícil. Além de poder pesquisar pelas notas de cada acorde em sites de cifras, começo a ver algum sentido na "montagem" dos acordes.

O complicado mesmo é ter agilidade nos dedos. Trocar de um formato pra outro, deixando as voicings é outro desafio. O qual não pretendo tentar vencer agora. Ainda tenho muito (mas muito, mesmo) o que aprender no baixo para tentar me aventurar em outro instrumento por enquanto. Deixa o violão pegar mais um pouco de poeira!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Skank - Sutilmente


Uau!

Eu preciso de um capotraste!

Hummmm...

Também preciso de um violão!

Ahhhhh...

Já ia me esquecendo do mais importante: preciso aprender a tocar.

Eu preciso!

sábado, 6 de junho de 2009

Cem horas


O relógio
por Maxmiliano Franco Braga 


    Tic. Tac. Tic. Tac. No meio da noite, quando não havia mais o barulho de carros passando na rua, a TV estava desligada e a chuva havia parado, tudo o que eu ele podia ouvir era o som do relógio. O tempo se arrastava pesadamente. Tic. Cada segundo passava lentamente. Tac. Com a mente ainda um pouco dormente, perdido em um sonho esquecido, ausente, tentava pensar com clareza. Era madrugada. Tinha muita noite ainda pela frente. Ele, entretanto, sabia que o barulho do caminhar das engrenagens não o deixaria dormir tão facilmente.

    Tic. Tac. Ecoava em sua cabeça a força do tempo passando. O relógio estava ali há quase um ano. Presente de aniversário. Esteve sempre tiquetaqueando por todo esse tempo. Seus movimentos, porém, sempre abafados pela agitação das manhãs ou a correria dos finais de tarde, não era notado. Tic. Algo o perturbava naquela noite. Por que foi acordado no meio da madrugada por um barulho que sempre existiu? Tac. Pensou em jogar o relógio pela janela. Tic. Não o fez. Covardia ou preguiça? Tac. Talvez os dois. Pensou em tirar a pilha. Tic. Sabia que não iria adiantar. O tempo continuaria ecoando em sua cabeça. Tac.

    Fechou os olhos. O barulho continuou. Por fim, ele dormiu. Mas não mais sonhou.