sábado, 30 de outubro de 2004

É simples!

Se está só, com saudade,
Está-se só com saudade.

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Fases políticas

É engraçado como tenho me acostumado a tratar de política com naturalidade. Parece que a cada dois anos, eu tenho me esclarecido mais sobre o assunto. Lembro quando era pequeno, nem horário político eu gostava de assistir. Era só aparecer aquela voz fúnebre anunciando a tal lei, e eu já desligava a TV. Hoje, eu até acompanho alguns momentos destas propagandas. Claro que não chega a ser a mesma atenção de quem assiste a uma partida de futebol, ou um capítulo inédito da novela. Mas com as falsidades, demagogias e mentiras que transmitem (estou falando do horário eleitoral, não das novelas, apesar de que... bem... deixa pra lá) qualquer fração de atenção que um ser humano consiga oferecer é digna de honra ao mérito.

Outro dia, estava eu aguardando para ser atendido em um destes departamentos de recursos humanos que existem por aí, quando um conhecido me pergunta se eu havia lido o jornal. Estranhei. Ninguém costuma perguntar se eu li o jornal do dia. Será que tinha alguma notícia interessante? Será que era algo que afetava os universitários? Será que mais alguma entidade iria entrar em greve? A polidez e a discrição me impediram de fazer qualquer uma destas perguntas, apesar da curiosidade ter me incitado a fazê-las. E o pior é que, excepcionalmente neste dia, eu não havia lido uma página sequer do jornal. Nem mesmo o caderno de esportes, nem palavras cruzadas, e tampouco as tiras.

Um quase silêncio caiu sobre o ambiente. Meu colega com o dedo indicar no queixo. Sua boca quase não abria e sibilava alguma coisa, enquanto ele olhava para o teto, como se perguntasse qual seria o planeta que poderia se chocar com a Terra nos próximos segundos. E do outro lado, eu em silêncio com a minha curiosidade, imaginando se eu realmente ouvia o que ele murmurava, ou se estava apenas imaginando. Acho que estava imaginando, pois logo chegou outra pessoa e ele fez a mesma pergunta que fez a mim. A amiga dele respondeu que não, não lera o jornal naquele dia. O mesmo semblante de decepção que ele havia demonstrado à minha responsta recaiu sobre o rapaz. Mas desta vez ele explicou o motivo da pergunta. Sairia o resultado de uma pesquisa no jornal, e ele gostaria de saber o resultado.

Eu nada disse. Apenas franzi a testa. Não falei, apenas pensei. Francamente! Eu até tenho gostado de ser mais particitivo na vida política e nos meus deveres de cidadão. Mas ficar paranóico para saber resultados de pesquisas é demais para a minha cabeça! Não quero pensar nisso agora. Talvez daqui a uns dois ou quatro anos...

segunda-feira, 25 de outubro de 2004

De Fé (explicando)

Parece que faltou explicar algo...

De Fé é uma música que foi grava primeiramente no CD Humberto Gessinger Trio (ou, simplesmente, HG3). Em agosto deste ano, esta canção foi gravada para o álbum Acústico MTV Engenheiros do Hawaii, cujo CD será lançado dia 5 de novembro e o DVD no dia 11.

Mas isto não é o mais importante! Pelo menos, não para o meu blog. O mais importante são as recordações que tenho da música, das vezes que copiei trechos dela no caderno, das vezes que cantei (ainda que desafinado) para uma certa pessoa. E até de uma vez que enviei a letra na carta do primeiro bouquet de flores que eu já mandei para alguém.

Adoro esta música, e ela tem um signifacado especial. Assim como várias músicas dos Engenheiros e também de outras bandas, que me fazem lembrar de bons momentos da minha vida.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

De Fé

Sempre que eu preciso me desconectar
Todos os caminhos levam ao mesmo lugar,
É meu esconderijo, o meu altar,
Quando todo mundo quer me crucificar.

Eu só quero estar com você...
Ficar com você.

Quando o tempo fecha e o céu quer desabar,
Perto do limite, difícil de agüentar,
Eu volto pra casa e te peço pra ficar...
Em silêncio... só ficar...

Eu tenho muitos amigos, tenho discos e livros,
Mas quando eu mais preciso... eu só tenho você.
Tenho sorte e juízo, cartão de crédito e um imenso disco rígido,
Mas quando eu mais preciso... eu só tenho você.
Quando eu mais preciso...
...eu só tenho você.

Tenho a consciência em paz. (só tenho você)
Tenho mais do que eu preciso. (só tenho você)
Mas, se eu preciso de paz, eu só tenho você.
Tenho muito mais dúvidas do que certezas.
Hoje, com certeza, eu só tenho você.


Eu tenho medo de cobras,
Já tive medo do escuro...
Tenho medo de te perder.
De Fé
música dos Engenheiros do Hawaii
composta por Humberto Gessinger

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Hello, world!

Hello, world! Talvez esta seja uma das frases mais repetida nos livros de informática.

Todo livro, bom ou ruim, que se disponha a ensinar uma linguagem de programação tem a tal da frase "Hello, world". Por que será? Falta de criatividade? Falta de originalidade? Falta de tempo para pensar em algo diferente? Não sei... talvez me falte inteligência para descobrir o real motivo.

printf ("Hello World!\n");
document.write ("Hello, world!");
cout "Hello, world";
call msgbox("Hello, world!");
System.out.print("Hello World ");


Vai entender! Alô, mundão! ;-)

sábado, 16 de outubro de 2004

Devaneios

Certas coisas acontecem certeiras. Sem que percebemos, quando vemos, já se foram, já aconteceram, já corroeram. É triste estar por um momento só, com medo de eterna solidão. É difícil encarar determinadas situações sem pensar no pior. É complicado não pensar em nada, quando tudo é motivo para algo. Sozinho à noite é pior do que de dia. O dia todo é pior do que devia. Qual foi meu erro? Talvez ele não tenha sido meu. Palavras são palavras e algo mais. Vêm de algum lugar e são para serem usadas, escritas, faladas, lidas, ouvidas, interpretadas. Não vejo sentido para isto. Não me pergunte, não posso explicar. Não quero explicar. Não quero mais falar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Uma vez Escoteiro...

"Levei seis anos de minha infância com um lenço enrolado no pescoço, flor-de-lis na lapela e pureza no coração, para descobrir que não passava de um candidato à solidão. Alguma coisa ficou, é verdade: a certeza de que posso a qualquer momento arrumar a minha mochila, encher de água o meu cantil e partir. Afinal de contas aprendi mesmo a seguir uma trilha, a estar sempre alerta, a ser sozinho, fui escoteiro — e uma vez escoteiro, sempre escoteiro".

Trecho da crônica Uma vez Escoteiro...
de Fernando Sabino (12/10/1923 - 11/10/2004)


terça-feira, 12 de outubro de 2004

Feriadão

Foi bom o feriadão prolongado. Faltou só um churrasco que deveria ter saído hoje. Mas o dia acabou compensando e muito, esta falta. Sábado tive atividade fora da sede com os Lobinhos. Fomos à "fazendinha" do exército. Um bom local para se passar uma tarde. Ainda mais na piscina, com aquele calor que estava fazendo. Não apareci na foto. Afinal, alguém precisava tirá-la, né!? Domingo fiquei descansando em casa. Segunda fui ao shopping com a família. E hoje almocei com a Ruth, depois de ter ido buscar tia e prima no aeroporto.

Resumidamente, foi isto.
Posted by Hello

sábado, 9 de outubro de 2004

Os livros na estante...



Há tantos livros e tantas revistas... A maioria eu já li. Outros iniciei e não terminei. Mais uns poucos ainda tenho vontade ler. E há também os que eu preciso ler. Por diversão ou por obrigação, ler é sempre bom.


 Posted by Hello

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Ontem já foi hoje

Pela manhã, uma ligação
Eu faço uma pergunta
Espero uma resposta
E recebo uma negação

Eu ligo na hora do almoço
E espero pode falar
Mas não dá para assuntar
Por aí está aquele alvoroço

À tarde nos vemos
Conversamos
Nos beijamos
E nos despedimos

À noite teclamos
Falamos sobre uma certa canção
Sobre devaneios de uma confusão
E as rimas vão se acabando, acabando, acabando

(e se vão
mas amanhã estarão de volta)

terça-feira, 5 de outubro de 2004

I wish...


Posted by Hello
I wish that people would not break up because one person read another person's email and found out that they had a craigslist crush/date, a match.com profile or some stupid shit like that.
Postado originalmente por spiralgirl.

Gostaria que as pessoas não terminassem porque uma pessoa leu o e-mail de outra pessoa e descobriu que ela tem uma lista de relacionamentos, pessoas desejadas, um cadastro em sites de relacionamento ou qualquer besteira do tipo.

O passado à espera...


Posted by Hello

Sexta-feira eu fui assistir à estréia de A Dona da História. Um excelente filme. Especialmente para quem gosta de filmes nacionais. Com Debora Falabella, Rodrigo Santoro, Marieta Severo e Antônio Fagundes no elenco, o enredo é bastante interessante. Explora algo que já foi usado na ficção científica pelo mundo afora, mas que eu não me lembrava de ter visto em um filme nacional. O contato de uma pessoa com o seu passado. Mas não é isso que tira a originalidade do filme. Os desembaraços das personagens acabam cativando, e fazendo o espectador enxergar na tela um pouquinho dele mesmo.

Imagina se pudéssemos falar para nós mesmos, a um tempo atrás, que não queríamos ter feito determinada coisa assim. Que era para ter sido feita de outro jeito. E se, de repente, imaginássemos que, realmente, foi feito do jeito que gostaríamos? Mas e se depois viéssemos descobrir que, no final, o resultado não fora bem o esperado? Melhor parar por aqui, pois já estou imaginando coisas demais! Melhor ficar só com a sugestão do filme. Não tenho medo nenhum de dizer: ASSISTA AO FILME 'A DONA DA HISTÓRIA'! Creio que, dificilmente, alguém vai voltar aqui para dizer que não gostou.

E se, por algum acaso, alguém não gostar do filme, ao menos vai gostar de ver a bela Débora Falabella. Seja dançando balé, seja correndo na chuva. :-P~
www.adonadahistoria.com.br

sábado, 2 de outubro de 2004

Pensamentos soltos...

  • Não sei ao certo se hoje falta inspiração, ou se sempre faltou aspiração. Também nunca fui de muita transpiração. Talvez só o que reste seja imaginação. Como também pode ser que eu não saiba pensar direito com o coração. E nem sentir esquerdo com a razão.


  • Hoje acho que eu estava quase sensível demais. Este quase por muito pouco não deixou de ser quase. Assisti a um filme nacional interessantíssimo que quase me fez chorar. Os discursos de um namorado, que estava virando noivo, e da sua namorada, que estava virando noiva, quase me fizeram chorar. Uma conversa ao telefone que tive a pouco também quase me fez chorar. E enquanto lembrava destas coisas para poder relatar, a memória quase me fez chorar.


  • Não sei se quase é muito. Dizem que quase nunca é suficiente. Eu acho que quase é muito pouco.