terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gêneros

Hoje ouvi alguns sons antigos que são novidades para mim. Entre um pouco de blues e jazz, um pouco de bolero. Agora eu entendo o nome e os versos da música dos Engenheiros. "Coração na mão, como um refrão de bolero." Faz todo o sentido pra mim agora. Vários sentidos na mesma direção.

Depois, voltando ao que eu já estava acostumado a ouvir, resolvi baixar versões diferentes de canções conhecidas. Descobri como são legais as tais Backing Tracks. Ouvir rocks consagrados sem os vocais ou suprimido de um ou outro instrumento faz bem de vez em quando. E chega a ser divertido.

Mas é também aquela velha história: temos a tendência de dar valor somente quando sentimos a ausência, a falta. Cadê aquela guitarra? Ah! Então era aí que o contrabaixo encaixava? Aquele teclado era chato, mas como ele faz falta nessa música, héin!? E essa outra... ficou tão sem sentido sem a voz do Lennon. O violino era a alma daquela outra, sem ele, a canção perdeu todo o encanto. E onde está a ternura e o perfume daquela mulher que o poeta descobriu que amava? A música ficou sem ritmo, sem melodia, sem letra, sem refrão...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Deveras deveria

Deveria haver uma forma de pagar por todos os nossos erros de uma só vez. Mas de que adiantaria, se continuássemos errando?
Paulo diz que todo o preço já foi pago. Pelo passado e futuro. E que foi tudo dado de graça. Mas e então? Se já está pago, vamos continuar abusando e aumentando a conta? A resposta deveria ser "não".
Deveria...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por quê?

GTalk, MSN, Twitter, Orkut, Facebook, Youtube, Blogger... um monte de nome diferente, que no fim é a mesma coisa. 
Uma pessoa escrevendo de um lado e mais algumas outras lendo do outro. E é aí que está a mágica. Qualquer um pode escrever para o mundo inteiro. Qualquer um pode ser um astro de hollywood, um popstar, um bonitão. Quem sabe até um paperback writer.
Por favor, clique no anúncio e me dê dinheiro. Por favor, comente e me doe sentimento. Me siga. Me add. Me poke. Me leia. Me dê atenção. Aumente meu contador. São sempre os mesmos pedidos, com palavras diferentes. E, no fim, a grande pergunta da humanidade: Por quê?

sábado, 15 de agosto de 2009

Amor fati (amor ao destino)

"Amor fati: seja este, doravante, o meu amor. Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim."
Friedrich Nietzsche

Talvez, neste ponto, Nietzsche esteja certo. Amor ao destino, ao fado. Aceitar o que vier, sem reclamar, sem lamentar. Outro dia me disseram para ser assim. Mas não é fácil!

O outro lado também não é tão simples. Viver se escondendo... Mas há quem diga que é preciso ter coragem até mesmo para ser covarde.

A Lista



A Lista
Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você já desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mais verde ainda!

Ontem eu evitei de falar do Goiás. Mas hoje não tem jeito. Tenho que falar. Começa a amadurecer o primeiro título brasileiro do Gigante Esmeraldino.

Mesmo jogando desfalcado há algumas rodadas o Goiás conquistou nesta noite sua sexta vitória consecutiva! A chegada do Fernandão só aumentou ainda mais a euforia. É difícil conquistar um campeonato Brasileiro. Mas não é difícil só pro Goiás. É difícil para todos os times. Dá pra acreditar. Por que não?

E pra não dizerem que estou falando muito, deixo algumas imagens falarem por mim.








terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Verde

Tem muita coisa boa que é verde. Errou! Não vou falar do Goiás. Tem outras "coisas boas" em tons esmeralda. Maçã, por exemplo. A verde é bem mais gostosa que a vermelha. Tem a pêra, antes de ficar muito amarelada e sem graça, ela é verde.

E o abacate? Verde por fora e por dentro. Melancia, grande e verde. Mas só por fora. Por dentro é vermelho e preto. Com pedaços brancos sem graça. Kiwi... mas é verde só por dentro. Por fora é marrom e peludo. Tem também limão! Ah! Mas limão nem é tão bom. Tem que misturar na salada ou mexer com açúcar pra descer bem.

Mas o angá é verde e branco. E é doce, muito doce. Docinho! Ah! Tem goiaba. De um verde muito forte por fora. Por dentro pode ser branca ou... humpf... vermelha.

Ah, vermelho intrometido! Cor de terra, de sangue e de olhos chorosos...