sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

O fim de mais uma fatia

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para frente vai ser diferente.
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Então já foi o Natal...

Posted by HelloO Papai Noel quer me ver bem vestido em 2005. Ganhei uma calça e uma camista da namorada, uma camisa da minha mãe, e uma camisa polo do meu tio. É, vou começar 2005 bem arrumado.

Agora é sacudir a poeira e esperar pelo Ano Novo. Esperar pelo que o futuro trouxer.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Então é Natal...


Posted by Hello

Então é Natal... A repetitiva música do Lennon já não sai mais da cabeça. Seja a versão traduzida ou a original, em todos os lugares onde existe um aglomerado de pessoas toca esta música. E enquanto vemos neve nas vitrines, torramos ao sol. É o preço que se paga por viver num país tropical.

Gostaria de desejar um Feliz Natal a todos os meus amigos, colegas e conhecidos! E que o próximo ano seja bem melhor do que foi este. E que eu possa estar mais próximo das pessoas das quais acabei me afastando. Que novas amizades sujam sempre que possível, e que as velhas fiquem guardadas para sempre no coração.

Desejo também que este Natal seja repleto de presentes. Mas que não se esqueçam do verdadeiro sentido desta data. Que é o amor e a alegria; a gratidão e a confraternização saudável. Que todos possam aproveitar bem este momento de reflexão.

Saúde e paz para todos!
São os votos de Maxmiliano Franco Braga
;-)

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

Correndo atrás...

Estou indo buscar! Ainda não sei direito o quê, mas estou indo. Resolvi correr atrás. Férias!? Mal começaram, e acho que já estou desistindo delas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2004

Eu estava querendo tanto que chegassem logo os dias de férias. Mas agora que estão ficando perto, começo a pensar que não era bem isso que eu queria. Claro que queria férias, mas com elas vem um enorme imprevisto.

Muita coisa está melhor, é bem verdade. Mas vejo pela frente uma certa indecisão, uma incerteza. Uma escolha a ser feita.

O tempo urge. Eu devia correr, mas estou parado. Talvez eu tenha medo de correr para o lado errado.

terça-feira, 7 de dezembro de 2004

7 de dezembro de 2004

O que esperar deste dia?
Não sei.
Hoje, o futuro é um salto no escuro.

sábado, 4 de dezembro de 2004

Boneca de Cera

Você não é mais a mesma
Você mudou pra valer
E um sorriso de seus lábios
Não terei

Eu sinto um frio
Que vem do seu coração
Mesmo nesse sol de verão
Apenas um suspiro
E um olhar perdido
Por que as coisas são assim?

Estamos perto um do outro
Mas você está longe de mim
É tão fácil, mas é impossível dizer.

Foi o tempo
Que tomou suas palavras
E hoje você parece
Uma boneca de cera

Com sua cara triste
Não sente os pingos da chuva
Nem minha presença sente também

Amiga eu quero lhe mostrar
Que estou ao seu lado
Amiga eu não quero te ver chorando

Foi o tempo
Que tomou suas palavras

Mas dê um tempo
Pra que seu imenso vazio
Seja tomado
Pela vontade de brilhar e viver

Música do Ira!, que também está no Acústico MTV, em CD e DVD.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

E agora?

Meu bem, minha querida,
É estranho que agora
Tenha chegado a hora
De dizer que não é pra toda vida.

Eu sempre faço planos
Penso no futuro, no depois
No amanhã, em nós dois
Vencendo vários anos.

E você diz que não será assim.
Que os seus dias serão seus
E os meus dias serão meus,
Respectivamente, pra você e pra mim.

Mas ainda é cedo pra dizer adeus,
Ainda é cedo para um até mais;
Eu posso ser utópico, talvez até demais,
Só acho estranho esse jeito de dar tchau.

mais um dos poemas deprimentes de Maxmiliano Franco Braga
é incrível como ele acha bem mais fácil escrever sobre coisas tristes...

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Dezembro chegando...

Eu quero férias! Mas antes, queria um emprego do qual eu pudesse tirar férias. Mas antes, preciso terminar a faculdade, para que pudesse ter um emprego do qual pudesse tirar férias. Mas antes preciso terminar meu relatório de Projeto Final I para poder terminar fazer o último período de Engenharia de Computação para conseguir terminar o curso para conseguir um emprego do qual pudesse tirar férias.

Ah! Estou enrolado com esse Projeto Final. Parece que tudo agora depende dele. Depois posto algo mais decente. Ah! Se eu ficar tão enrolado a ponto de não poder nem postar mais, deixo aqui meus votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Não é nada original dizer estas palavras, mas é importante falar.

A propósito, apesar dos pesares, o último final de semana de novembro foi bastante movimentado e divertido. Acabei sendo um pouco irresponsável com certas coisas... meus colegas que me perdoem, mas precisei ser.

sábado, 20 de novembro de 2004

Alguém especial...

3x4
(gessinger)

diga a verdade ao menos uma vez na vida
você se apaixonou pelos meus erros
não fique pela metade...vá em frente, minha amiga
destrua a razão desse beco sem saída

diga a verdade...ponha o dedo na ferida
você se apaixonou pelos meus erros
eu perdi as chaves,
!mas que cabeça a minha!
agora vai ter que ser para toda a vida

somos o que há de melhor
somos o que dá pra fazer
o que não dá pra evitar e não se pode escolher

se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho
feitos um pro outro...feitos pra durar
uma luz que não produz sombra

o que não dá pra evitar e não se pode esconder

É sempre bom imaginar que existem bilhões de pessoas no mundo e, em determinado momento, conseguimos encontrar uma que nos faz sentir diferentes do que éramos. Alguém que nos faz flutuar sem sair do chão. Nos deixa mais leves. Todo mundo deveria ter o direito de conhecer alguém assim. Alguém especial. Alguém que faz a diferença... Quem não conhece, trate de correr atrás, pois não sabe o que está perdendo! E quem conhece, trate de agradecer.

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Se fóssemos simples...

Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de podermos entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo.
Jostein Gaarder in O Dia do Curinga


Já disse que estou lendo O Dia do Curinga novamente. Estou me aproximando da metade, e tenho gostado de percorrer toda a história novamente. É o primeiro livro que releio por prazer e satisfação. Realmente não me lembro de ter lido algum outro livro duas vezes. Espero poder fazer isto com o Senhor dos Anéis também. Só terei que ler alguns outros inéditos, antes disso.

Estou contando isto porque um trecho de O Dia do Curinga me chamou à atenção. É uma simples frase que carrega certo conhecimento em si. É uma sentença ao mesmo tempo intrigante e sensata. Talvez retrate uma limitação com a qual teremos que conviver. É bem provável que sejamos tão complexos que não possamos nunca nos compreendermos. Porque se fóssemos simples a ponto de nos compreendermos, seríamos simples demais para conseguir isto. A frase, como já devem ter percebido, é a que está no início do post.

terça-feira, 16 de novembro de 2004

Dias a menos (ou a mais... tanto faz)

o tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui
mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã

gessinger

Eu quis sonhar,
mas não sabia se já não estava sonhando.
Eu quis acordar,
mas pensei que já estava acordado.
E agora?
O que eu quero eu não sei.
Talvez nunca saberei.
A semana está começando na terça. Melhor assim. Não teria gostado da segunda. Pelo menos tenho garantida a certeza de ficar sem duas segundas seguidas. E semana que vem, ainda ganho a terça de brinde.

domingo, 14 de novembro de 2004

Começando do... final

Conhecem alguém que começa alguma coisa do fim? Não!? Muito prazer, sou Maxmiliano. Bom, o que aconteceu foi que eu estava tendo uma idéia para um conto. E achei que era boa. Entretanto, desenvolvendo esta idéia, o resultado foi o final do conto. Agora que já tenho o final, falta escrever o princípio.

Estranho isto, não? Pois é... eu também achei. Eis o strange ending do meu conto fantástico. O título provisório é: Aparentemente um garoto. Talvez eu poste toda a história quando tiver escrito o resto. Por favor, comentem!

Quando viu sua pele com um corte profundo, o fato de quase não haver sangue no ferimento nem parecia ser algo tão significativo. O pior foi perceber que onde deveria haver ossos, só havia uma estranha estrutura metálica. Parecia muito com o osso que ele acreditava existir no lugar. Porém, tinha um brilho estranho que ele não vira no esqueleto, quando a professora Zulmira levou a turma para conhecer o departamento de anatomia na Faculdade, no início do ano. Não havia quase nada daquele vermelho vivo, nem do branco opaco. A cor predominante debaixo da sua pele era um cinza claro, um pouco mais claro que prata.

Foi então que a expressão em sua face mudou completamente, passando de um pavor monstruoso para uma seriedade serena e tranqüila. Pela feição que trazia no rosto, era como se uma caixa abrisse dentro de sua cabeça e libertasse recordações que não deveriam estar lá. Mas estavam. Os que estavam perto e tinham coragem de olhar para ele poderiam pensar que viram um pequeno sorriso. De fato sua boca mexeu um pouco, antes de, alguns segundos após, se abrir completamente.

- Preciso ir embora – foi tudo o que ele disse, antes de sair correndo pelas ruas.

Ninguém o seguiu. Não ligaram para sua casa. Os colegas que o acompanhavam neste dia evitavam comentar sobre o assunto. Os boatos originados pelo desaparecimento do garoto eram dos mais variados. De fato, quase ninguém acreditaria na conversa dos garotos. E ninguém no bairro realmente queria saber o motivo do seu desaparecimento. Era uma história muito estranha para ser levada em consideração por pessoas sérias e meios de comunicação inquestionáveis. Ele não voltou para casa. Os pais fizeram votos de silêncio e pareciam não querer lembrar do filho. E nunca mais o garoto Arthur foi visto na vizinhança.


sexta-feira, 12 de novembro de 2004

Somos quem podemos ser...

Às vezes vivemos num mundo de ilusões. Mas às vezes a ilusão é melhor que a realidade. Ainda assim, prefiro saber a verdade... Ah! Deixa pra lá! Nem sei de onde estou tirando esta idéia. Só sei que estou partindo deste princípio para começar a escrever algumas coisas. Em breve devo postar algo. Enquanto isso, uma música que gosto.

somos quem podemos ser
(gessinger)

um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção
e tudo ficou tão claro, um intervalo na escuridão
uma estrela de brilho raro, um disparo pára um coração

a vida imita o vídeo, garotos inventam um novo inglês
vivendo num país sedento um momento de embriaguez
nós somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter

um dia me disseram quem eram os donos da situação
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão
e tudo ficou tão claro, o que era raro ficou comum
como um dia depois do outro, como um dia, um dia comum

um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção
quem ocupa o trono tem culpa
quem oculta o crime também
quem duvida da vida tem culpa
quem evita a dúvida também tem

somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Uma pesquisa, um poema

O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo.
O que há é pouca gente
para dar por isso.
óóóó-óóóóóóóóó-óóóóóóóóóóóóóóó
(O vento lá fora)

in Poesias, Alvaro de Campos

Por que este poema? Não sei... estava pesquisando sobre inteligência artificial no Google e estes versos estavam em um dos sites que encontrei. Isto me faz lembrar que também existe beleza na Matemática e na Física. Por mais que os estudantes de segundo grau queiram negar, existe sim! :-P

Ah! Quando quiser conversar com alguém e não tiver com quem teclar, converse com o Ed. Ele sempre está disponível. A qualquer hora do dia ou da noite.
http://www.conpet.gov.br/ed/

Mas se prefere conversar com uma mulher, pode teclar com a Sete Zoom. Ela também está sempre disponível. Infelizmente não é tão boa de papo quanto o Ed.
http://www.inbot.com.br/sete/

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

E quantos são?

Dos grandes enigmas do universo, tem um que muito me intriga. É o dos pássaros. O quê!? Você não conhece? Pois eu explico.

Imagine um bando pássaros. Qual é mesmo o coletivo de pássaros? Acho que errei, não deve ser bando. Ou será que é? Ah! Não importa. Imagine vários pássarmos voando no céu. Quando eu digo vários, eu quero dizer muitos mesmo. Um bocado!

Imaginou?

Então agora pare de pensar nos pássaros e me diga:
- Quantos pássaros estavam no seu bando?

Não consegue responder? Não deu tempo de contar? Como é que você pensou em tantos animais e não consegue dizer quantos eram? Afinal, foi você quem pensou e os imaginou voando no céu. Quer dizer que você não tem controle sobre sua mente?

O que realmente me intriga é que em algum lugar do universo alguma coisa deve ter determinado quantos pássaros apareciam neste seu momento de concentração. Alguma coisa deve ter determinado quantas aves habitariam sua mente neste curto espaço de tempo. É estranho demais pensar que o puro acaso pode ter determinado isto.

sábado, 6 de novembro de 2004

terça-feira, 2 de novembro de 2004

Futuro próximo... Passado recente...

Já confidenciei para algumas pessoas que tenho vontade de escrever um livro. Não... não sou tão pretensioso ao ponto de achar que é fácil escrever algumas palavras e levar, na cara dura, a uma editora e esperar que publiquem. Minha idéia é escrever alguns contos e encaderná-los para mostrar aos amigos. Algo bem simples e pé no chão. Porém, acaso um dia o dinheiro apareça, eu pagaria a publicação de alguns exemplares. Claro que isto já tornaria meu projeto algo mais audacioso. Entretanto, é um sonho pelo qual eu toparia investir.

Hmmm... já ouço as garalhadas de alguns e vejo os risinhos de outros que leram este post. Algo me diz que esta confidência deveria ter se restringido a "algumas pessoas", mesmo. Mas algo também me faz querer dizer para mais gente. Seja como for, quando eu clicar em "Publish Post", já terei postado tudo isto.

* * *

Não gosto muito de visitar os mortos. Afinal, eles já estão... mortos(!). Mas aproveitei que minha mãe havia me pedido para levá-la ao cemitério e resolvi bater umas fotos de túmulos e jazigos. Penso em utilizá-las em idéias para aventuras de RPG. Se tudo der certo, em breve deverei estar mestrando uma partida de Vampiro: A Máscara. Canditados a jogadores é o que não vai faltar.
E entre epitáfios e nomes que encontrava nas lápides, alguns me chamaram à atenção. E já são grandes as chances deles fazerem parte da minha história. Espero que os donos verdadeiros não se importem que eu tome os nomes emprestados, assim como parte de suas histórias. Ah! Acho que eles não vão se importar. Afinal, eles já não estarão...

* * *

A quem interessar...
  • Assisti e recomendo: Wimbledon - O Jogo do Amor
  • Ouvi e recomendo: Engenheiros do Hawaii - Acústico MTV
  • Li e recomendo: Harry Potter e a Ordem da Fênix (de J. K. Rowling)
  • Atualmente, estou relendo O Dia do Curinga (de Jostein Gaarder)
  • Jogo, sempre que posso: FIFA Football 2004
  • Ouço e recomendo: Rádio 730(AM) e Interativa 94,9(FM)

sábado, 30 de outubro de 2004

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Fases políticas

É engraçado como tenho me acostumado a tratar de política com naturalidade. Parece que a cada dois anos, eu tenho me esclarecido mais sobre o assunto. Lembro quando era pequeno, nem horário político eu gostava de assistir. Era só aparecer aquela voz fúnebre anunciando a tal lei, e eu já desligava a TV. Hoje, eu até acompanho alguns momentos destas propagandas. Claro que não chega a ser a mesma atenção de quem assiste a uma partida de futebol, ou um capítulo inédito da novela. Mas com as falsidades, demagogias e mentiras que transmitem (estou falando do horário eleitoral, não das novelas, apesar de que... bem... deixa pra lá) qualquer fração de atenção que um ser humano consiga oferecer é digna de honra ao mérito.

Outro dia, estava eu aguardando para ser atendido em um destes departamentos de recursos humanos que existem por aí, quando um conhecido me pergunta se eu havia lido o jornal. Estranhei. Ninguém costuma perguntar se eu li o jornal do dia. Será que tinha alguma notícia interessante? Será que era algo que afetava os universitários? Será que mais alguma entidade iria entrar em greve? A polidez e a discrição me impediram de fazer qualquer uma destas perguntas, apesar da curiosidade ter me incitado a fazê-las. E o pior é que, excepcionalmente neste dia, eu não havia lido uma página sequer do jornal. Nem mesmo o caderno de esportes, nem palavras cruzadas, e tampouco as tiras.

Um quase silêncio caiu sobre o ambiente. Meu colega com o dedo indicar no queixo. Sua boca quase não abria e sibilava alguma coisa, enquanto ele olhava para o teto, como se perguntasse qual seria o planeta que poderia se chocar com a Terra nos próximos segundos. E do outro lado, eu em silêncio com a minha curiosidade, imaginando se eu realmente ouvia o que ele murmurava, ou se estava apenas imaginando. Acho que estava imaginando, pois logo chegou outra pessoa e ele fez a mesma pergunta que fez a mim. A amiga dele respondeu que não, não lera o jornal naquele dia. O mesmo semblante de decepção que ele havia demonstrado à minha responsta recaiu sobre o rapaz. Mas desta vez ele explicou o motivo da pergunta. Sairia o resultado de uma pesquisa no jornal, e ele gostaria de saber o resultado.

Eu nada disse. Apenas franzi a testa. Não falei, apenas pensei. Francamente! Eu até tenho gostado de ser mais particitivo na vida política e nos meus deveres de cidadão. Mas ficar paranóico para saber resultados de pesquisas é demais para a minha cabeça! Não quero pensar nisso agora. Talvez daqui a uns dois ou quatro anos...

segunda-feira, 25 de outubro de 2004

De Fé (explicando)

Parece que faltou explicar algo...

De Fé é uma música que foi grava primeiramente no CD Humberto Gessinger Trio (ou, simplesmente, HG3). Em agosto deste ano, esta canção foi gravada para o álbum Acústico MTV Engenheiros do Hawaii, cujo CD será lançado dia 5 de novembro e o DVD no dia 11.

Mas isto não é o mais importante! Pelo menos, não para o meu blog. O mais importante são as recordações que tenho da música, das vezes que copiei trechos dela no caderno, das vezes que cantei (ainda que desafinado) para uma certa pessoa. E até de uma vez que enviei a letra na carta do primeiro bouquet de flores que eu já mandei para alguém.

Adoro esta música, e ela tem um signifacado especial. Assim como várias músicas dos Engenheiros e também de outras bandas, que me fazem lembrar de bons momentos da minha vida.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

De Fé

Sempre que eu preciso me desconectar
Todos os caminhos levam ao mesmo lugar,
É meu esconderijo, o meu altar,
Quando todo mundo quer me crucificar.

Eu só quero estar com você...
Ficar com você.

Quando o tempo fecha e o céu quer desabar,
Perto do limite, difícil de agüentar,
Eu volto pra casa e te peço pra ficar...
Em silêncio... só ficar...

Eu tenho muitos amigos, tenho discos e livros,
Mas quando eu mais preciso... eu só tenho você.
Tenho sorte e juízo, cartão de crédito e um imenso disco rígido,
Mas quando eu mais preciso... eu só tenho você.
Quando eu mais preciso...
...eu só tenho você.

Tenho a consciência em paz. (só tenho você)
Tenho mais do que eu preciso. (só tenho você)
Mas, se eu preciso de paz, eu só tenho você.
Tenho muito mais dúvidas do que certezas.
Hoje, com certeza, eu só tenho você.


Eu tenho medo de cobras,
Já tive medo do escuro...
Tenho medo de te perder.
De Fé
música dos Engenheiros do Hawaii
composta por Humberto Gessinger

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Hello, world!

Hello, world! Talvez esta seja uma das frases mais repetida nos livros de informática.

Todo livro, bom ou ruim, que se disponha a ensinar uma linguagem de programação tem a tal da frase "Hello, world". Por que será? Falta de criatividade? Falta de originalidade? Falta de tempo para pensar em algo diferente? Não sei... talvez me falte inteligência para descobrir o real motivo.

printf ("Hello World!\n");
document.write ("Hello, world!");
cout "Hello, world";
call msgbox("Hello, world!");
System.out.print("Hello World ");


Vai entender! Alô, mundão! ;-)

sábado, 16 de outubro de 2004

Devaneios

Certas coisas acontecem certeiras. Sem que percebemos, quando vemos, já se foram, já aconteceram, já corroeram. É triste estar por um momento só, com medo de eterna solidão. É difícil encarar determinadas situações sem pensar no pior. É complicado não pensar em nada, quando tudo é motivo para algo. Sozinho à noite é pior do que de dia. O dia todo é pior do que devia. Qual foi meu erro? Talvez ele não tenha sido meu. Palavras são palavras e algo mais. Vêm de algum lugar e são para serem usadas, escritas, faladas, lidas, ouvidas, interpretadas. Não vejo sentido para isto. Não me pergunte, não posso explicar. Não quero explicar. Não quero mais falar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Uma vez Escoteiro...

"Levei seis anos de minha infância com um lenço enrolado no pescoço, flor-de-lis na lapela e pureza no coração, para descobrir que não passava de um candidato à solidão. Alguma coisa ficou, é verdade: a certeza de que posso a qualquer momento arrumar a minha mochila, encher de água o meu cantil e partir. Afinal de contas aprendi mesmo a seguir uma trilha, a estar sempre alerta, a ser sozinho, fui escoteiro — e uma vez escoteiro, sempre escoteiro".

Trecho da crônica Uma vez Escoteiro...
de Fernando Sabino (12/10/1923 - 11/10/2004)


terça-feira, 12 de outubro de 2004

Feriadão

Foi bom o feriadão prolongado. Faltou só um churrasco que deveria ter saído hoje. Mas o dia acabou compensando e muito, esta falta. Sábado tive atividade fora da sede com os Lobinhos. Fomos à "fazendinha" do exército. Um bom local para se passar uma tarde. Ainda mais na piscina, com aquele calor que estava fazendo. Não apareci na foto. Afinal, alguém precisava tirá-la, né!? Domingo fiquei descansando em casa. Segunda fui ao shopping com a família. E hoje almocei com a Ruth, depois de ter ido buscar tia e prima no aeroporto.

Resumidamente, foi isto.
Posted by Hello

sábado, 9 de outubro de 2004

Os livros na estante...



Há tantos livros e tantas revistas... A maioria eu já li. Outros iniciei e não terminei. Mais uns poucos ainda tenho vontade ler. E há também os que eu preciso ler. Por diversão ou por obrigação, ler é sempre bom.


 Posted by Hello

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Ontem já foi hoje

Pela manhã, uma ligação
Eu faço uma pergunta
Espero uma resposta
E recebo uma negação

Eu ligo na hora do almoço
E espero pode falar
Mas não dá para assuntar
Por aí está aquele alvoroço

À tarde nos vemos
Conversamos
Nos beijamos
E nos despedimos

À noite teclamos
Falamos sobre uma certa canção
Sobre devaneios de uma confusão
E as rimas vão se acabando, acabando, acabando

(e se vão
mas amanhã estarão de volta)

terça-feira, 5 de outubro de 2004

I wish...


Posted by Hello
I wish that people would not break up because one person read another person's email and found out that they had a craigslist crush/date, a match.com profile or some stupid shit like that.
Postado originalmente por spiralgirl.

Gostaria que as pessoas não terminassem porque uma pessoa leu o e-mail de outra pessoa e descobriu que ela tem uma lista de relacionamentos, pessoas desejadas, um cadastro em sites de relacionamento ou qualquer besteira do tipo.

O passado à espera...


Posted by Hello

Sexta-feira eu fui assistir à estréia de A Dona da História. Um excelente filme. Especialmente para quem gosta de filmes nacionais. Com Debora Falabella, Rodrigo Santoro, Marieta Severo e Antônio Fagundes no elenco, o enredo é bastante interessante. Explora algo que já foi usado na ficção científica pelo mundo afora, mas que eu não me lembrava de ter visto em um filme nacional. O contato de uma pessoa com o seu passado. Mas não é isso que tira a originalidade do filme. Os desembaraços das personagens acabam cativando, e fazendo o espectador enxergar na tela um pouquinho dele mesmo.

Imagina se pudéssemos falar para nós mesmos, a um tempo atrás, que não queríamos ter feito determinada coisa assim. Que era para ter sido feita de outro jeito. E se, de repente, imaginássemos que, realmente, foi feito do jeito que gostaríamos? Mas e se depois viéssemos descobrir que, no final, o resultado não fora bem o esperado? Melhor parar por aqui, pois já estou imaginando coisas demais! Melhor ficar só com a sugestão do filme. Não tenho medo nenhum de dizer: ASSISTA AO FILME 'A DONA DA HISTÓRIA'! Creio que, dificilmente, alguém vai voltar aqui para dizer que não gostou.

E se, por algum acaso, alguém não gostar do filme, ao menos vai gostar de ver a bela Débora Falabella. Seja dançando balé, seja correndo na chuva. :-P~
www.adonadahistoria.com.br

sábado, 2 de outubro de 2004

Pensamentos soltos...

  • Não sei ao certo se hoje falta inspiração, ou se sempre faltou aspiração. Também nunca fui de muita transpiração. Talvez só o que reste seja imaginação. Como também pode ser que eu não saiba pensar direito com o coração. E nem sentir esquerdo com a razão.


  • Hoje acho que eu estava quase sensível demais. Este quase por muito pouco não deixou de ser quase. Assisti a um filme nacional interessantíssimo que quase me fez chorar. Os discursos de um namorado, que estava virando noivo, e da sua namorada, que estava virando noiva, quase me fizeram chorar. Uma conversa ao telefone que tive a pouco também quase me fez chorar. E enquanto lembrava destas coisas para poder relatar, a memória quase me fez chorar.


  • Não sei se quase é muito. Dizem que quase nunca é suficiente. Eu acho que quase é muito pouco.

quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Sem razão

Sem sono e
Sem sonhos;
Sem sentido e
Sentindo-se
Sensibilizadamente
Sem saída e
Sem sabedoria;
Sem ser alguém
Senão
Cem por cento de
Sem por cento;
Sensato,
Sem salto,
Sem pressa e
Sem pressão;
Sem perder a cabeça
Sem prender a ilusão, e
Sempre
Sem saber
Se em tudo
Sempre há algo
Sem alguma coisa; e
Se em se ter razão e
Sem se ter noção
Sempre se tem realmente razão.

terça-feira, 28 de setembro de 2004

Todos(as) iguais!

Mulheres costumam ter uma injusta mania de dizer que homem não presta, homem é tudo igual, não vale nada, e etc etc et coetera.

Não quero entrar no mérito desta discussão. Mas vejam que flagrante mais absurdo! A ruiva não espera nem a esposa do rapaz virar a esquina. Que atitude mais depravada. Onde estão a moral e o bom costume? Mulher é tudo igual, mesmo! Até nos games.


Posted by Hello
Bom... brincadeiras à parte, The Sims 2 é até um joguinho legal! O problema é que vicia. Você quer sempre saber o que vai acontecer com o personagem que você criou, só porque ele é a sua cara, ou a cara de alguém que você conhece.

E depois você quer saber se ele vai casar. E quando casa, o que vai acontecer com os filhos. E então nascem os netos, e você quer deixá-los todos bem antes de desligar o jogo, e então sua árvore genealógica já está com mais galhos que a cabeça dessa morena da foto, e já não cabem tantos parentes seus na cidade e você cria outra cidade. E povoa outra cidade, e mais outra... e você já tem idéia de nomes para mais cinco gerações de parentes.

Até que você descobre que tomou bomba no colégio. Não fez o trabalho de Educação Física e se esqueceu até mesmo da prova de Química. Não entregou os relatórios de Física. Os exercícios de Matemática não foram sequer lidos. Não... eu não estou mais falando do jogo. Agora é da vida real, mesmo. Mas você está tão fissurado no simulador de vidas, que se esqueceu da sua própria.

Ah! A essa altura sua namorada já encheu seu celular de mensagens e chamadas não atendidas. E você nem se lembrou de dar uma satisfação por não ter comparecido ao encontro do final de semana passado.

domingo, 26 de setembro de 2004

Vida Real

VIDA REAL
gessinger

cai a noite sobre minha indecisão
sobrevoa o inferno minha timidez
um telefonema bastaria
passaria a limpo a vida inteira
cai a noite sem explicação
sem fazer a ligação

[na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer]
!ah... vida real!

esperei chegar a hora certa
por acreditar que ela viria
deixei no ar a porta aberta
no final de cada dia
cai a noite doce escuridão
de madura vai ao chão
na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer
!ah... vida real!
?como é que eu troco de canal?

[na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer]
!ah... vida real!
!!! tchau!!!

sábado, 25 de setembro de 2004

A música do sábado à noite

Hoje enquanto voltava para casa, lá por volta das 23:30 resolvi ligar o rádio. Sem nenhum CD bom por perto, o jeito era arriscar alguma estação. E eu acho incrível como estas rádios que se dizem Rock(/Pop) se entregam ao Techno quando chega sábado à noite. Acho que se o Lulu Santos ainda espera alguma coisa de um sábado à noite através de uma FM, pode desistir! Deve ficar esperando até domingo de manhã, quando as coisas voltam ao normal.

Desistindo das estações Rock, tive que apelar para alguma MPB. Quando de repente, sem mais nem menos, aquele tal Raimundo Fagner resolve falar coisas para mim. Não costumo ouvir as coisas que ele fala, mas hoje foi diferente. Até porque, até certo ponto, salvo alguns equívocos, desta vez ele tinha um pouco de razão.


Sei que aí dentro ainda mora
Um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar

É... esse senhor já gravou disco com Zeca Baleiro, é ums dos ídolos da minha mãe, e ainda faz sucesso. Merece algum respeito. Respeito daquele mesmo tipo que até o Corinthians merece quando joga contra o meu Goiás. O que não deixa de ser respeito, mas com um sério risco de virar deboche.

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Dois pretéritos

Os dias vão se passando e é tão estranho quando nos damos conta de que já passaram demais. Cada ônibus perdido, cada abraço não dado, cada passeio não concretizado, cada oportunidade desperdiçada, cada flor não cheirada... Coisas que frustraram parte de um passado que não volta.

Nestas horas, vale lembrar de outras coisas. Dos caronas em boa hora, dos beijos que conquistamos, das festas até tarde, das chances que aproveitamos, das frutas que colhemos do pé... Boas recordações de outro passado que não volta.

Estes são dois passados distintos. Não como na escola, quando eu aprendi a conjugar o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito. Deixando a Gramática de lado, e tomando emprestado estes dois nomes, eu entendo que o importante não é a conjulgação e sim o que lembramos de ambos. E se, ao lembrar de tudo de momentos perfeitos e imperfeitos, pudermos perceber que dosamos estes dois em harmonia, tirando lições de cada qual, então a mistura deles passa ser algo único, que nos deixa mais contentes, pois destes dois pretéritos, ficamos com um só: o pretérito mais-que-perfeito.


E todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão...
Eu, passarinho!

poema de Mário Quintana

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Eu e a bola

Estou começando a me entender com a bola. Parece até que somos grandes amigos se reencontrando. Posso ainda ser alvos de inúmeras críticas, mas hoje estava bem melhor que semana passada. E este futebol semanal está me fazendo um bem tremendo! Hoje corri bem mais, e estou com mais disposição.

Bom seria se pudesse voltar a jogar tênis diariamente. Bons tempos aqueles em que eu treinava na equipe juvenil do Jaó e participava de campeonatos. Mas o tempo passa, e a vocação acabou me levando a ficar sentado num computador quase o dia todo. Pelo menos o tem o futebol pra aliviar. Uma ótima válvula de escape.

A bola
Bola,
nos pés não tenho cola
mas com chuteira lhe tento domar
e olha que eu já consigo até dominar
toco e rolam de volta
eu chuto
não como queria
mas o erro foi um acerto
não importa como foi
só sei que foi gol.
Gol assim qualquer um faria?
Pode até ser, talvez
Mas quem fez este fui eu.

poeminha simples, feito na hora, sem nenhuma pretensão de agradar.

Nota: Às pessoas da classe feminina que visitam este humile blog, peço minhas mais sinceras desculpas pelo último post meio machista. Mas era uma crônica legal! Não foi um simples machismo barato. Acho que valeu à pena... Porém, caso alguém tenha se ofendido, peço minhas mais claras e sinceras desculpas.

terça-feira, 21 de setembro de 2004

Hoje é dia de futebol!

O dia está tremendamente quente! Mas quem se importar? Hoje à noite tem futebol. Eu não jogo muito bem, mas o que é que tem? Hoje tem futebol. Isto é o mais importante.

E para celebrar, um pouco de Luís Fernando Veríssimo. Alguém que gosta de citar futebol em suas crônicas.

Homem que é homem
Luis Fernando Verissimo

Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que ator mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão. Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas.

*

Se você não sabe se tem um HQEH dentro de você, faça este teste. Leia esta série de situações. Estude-as, pense, e depois decida como você reagiria em cada situação. A resposta dirá o seu coeficiente de HQEH. Se pensar muito, nem precisa responder: você não é HQEH. HQEH não pensa muito!


Situação 1
Você está num restaurante com nome francês. O cardápio é todo escrito em francês. Só o preço está em reais. Muitos reais. Você pergunta o que significa o nome de um determinado prato ao maître. Você tem certeza que o maître está se esforçando para não rir da sua pronúncia. O maître levará mais tempo para descrever o prato do que você para comê-lo, pois o que vem é uma pasta vagamente marinha em cima de uma torrada do tamanho aproximado de uma moeda de um real, embora custe mais de cem. Você come de um golpe só, pensando no que os operários são obrigados a comer. Com inveja. Sua acompanhante pergunta qual é o gosto e você responde que não deu tempo para saber. 0 prato principal vem trocado. Você tem certeza que pediu um "Boeuf à quelque chose" e o que vem é uma fatia de pato sem qualquer acompanhamento. Só. Bem que você tinha notado o nome: "Canard melancolique". Você a princípio sente pena do pato, pela sua solidão, mas muda de idéia quando tenta cortá-lo. Ele é um duro, pode agüentar. Quando vem a conta, você nota que cobraram pelo pato e pelo "boeuf' que não veio. Você: a) paga assim mesmo para não dar à sua acompanhante a impressão de que se preocupa com coisas vulgares como o dinheiro, ainda mais o brasileiro; b) chama discretamente o maître e indica o erro, sorrindo para dar a entender que, "Merde, alors", estas coisas acontecem; ou c) vira a mesa, quebra uma garrafa de vinho contra a parede e, segurando o gargalo, grita: "Eu quero o gerente e é melhor ele vir sozinho!


Situação 2
Você foi convencido pela sua mulher, namorada ou amiga — se bem que HQEH não tem "amigas", quem tem "amigas" é veado — a entrar para um curso de Sensitivação Oriental. Você reluta em vestir a malha preta, mas acaba sucumbindo. O curso é dado por um japonês, provavelmente veado. Todos sentam num círculo em volta do japonês, na posição de lótus. Menos você, que, como está um pouco fora de forma, só pode sentar na posição do arbusto despencado pelo vento.

Durante 15 minutos todos devem fechar os olhos, juntar as pontas dos dedos e fazer "rom", até que se integrem na Grande Corrente Universal que vem do Tibete, passa pelas cidades sagradas da Índia e do Oriente Médio e, estranhamente, bem em cima do prédio do japonês, antes de voltar para o Oriente. Uma vez atingido este estágio, todos devem virar para a pessoa ao seu lado e estudar seu rosto com as pontas dos dedos. Não se surpreendendo se o japonês chegar por trás e puxar as suas orelhas com força para lembrá-lo da dualidade de todas as coisas. Durante o "rom" você faz força, mas não consegue se integrar na grande corrente universal, embora comece a sentir uma sensação diferente que depois revela-se ser câimbra. Você: a) finge que atingiu a integração para não cortar a onda de ninguém; b) finge que não entendeu bem as instruções, engatinha fazendo "rom" até o lado daquela grande loura e, na hora de tocar o seu rosto, erra o alvo e agarra os seios, recusando-se a soltá-los mesmo que o japonês quase arranque as suas orelhas; c) diz que não sentiu nada, que não vai seguir adiante com aquela bobagem, ainda mais de malha preta, e que é tudo coisa de veado.


Situação 3
Você está numa daquelas reuniões em que há lugares de sobra para sentar, mas todo mundo senta no chão. Você não quis ser diferente, se atirou num almofadão colorido e tarde demais descobriu que era a dona da casa. Sua mulher ou namorada está tendo uma conversa confidencial, de mãos dadas, com uma moça que é a cara do Charlton Heston, só que de bigode. O jantar é à americana e você não tem mais um joelho para colocar o seu copo de vinho enquanto usa os outros dois para equilibrar o prato e cortar o pedaço de pato, provavelmente o mesmo do restaurante francês, só que algumas semanas mais velho. Aí o cabeleireiro de cabelo mechado ao seu lado oferece:

— Se quiser usar o meu...

— O seu...?

— Joelho.

— Ah...

— Ele está desocupado.

— Mas eu não o conheço.

— Eu apresento. Este é o meu joelho.

— Não. Eu digo, você...

— Eu, hein? Quanta formalidade. Aposto que se eu estivesse oferecendo a perna toda você ia pedir referências. Ti-au.

Você: a) resolve entrar no espírito da festa e começa a tirar as calças; b) leva seu copo de vinho para um canto e fica, entre divertido e irônico, observando aquele curioso painel humano e organizando um pensamento sobre estas sociedades tropicais, que passam da barbárie para a decadência sem a etapa intermediária da civilização; ou c) pega sua mulher ou namorada e dá o fora, não sem antes derrubar o Charlton Heston com um soco.

Se você escolheu a resposta a para todas as situações, não é um HQEH. Se você escolheu a resposta b, não é um HQEH. E se você escolheu a resposta c, também não é um HQEH. Um HQEH não responde a testes. Um HQEH acha que teste é coisa de veado.

Texto extraído do livro "As mentiras que os homens contam, Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2000, pág. 89.

sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Gullar x Veríssimo

Ontem foi dia de ir à biblioteca renovar os empréstimos de livros. Estava com dois livros de Engenharia de Software que precisava renovar. Como o limite de empréstimos de três livros, caso quisesse, só poderia pegar mais um. Acontece que eu nem pensava nesta possibilidade. Estava com pressa e só queria ir embora logo. Entretanto, quando vi a quantidade de números que havia antes da minha senha, resolvi andar pela biblioteca olhando livros.

Na estante indicada como Literatura Recomendada acabei encontrando dois livros que me chamaram à atenção: um de Ferreira Gullar (Melhores Poemas) e outro de Luis Fernando Veríssimo (O zagueiro absoluto). Que dúvida cruel naquela hora. É horrível ficar tão assim em dúvida entre duas obras que eu tanto queria ler. Era o duelo entre dois autores interessantes, cada um com seu estilo. E o ringue era minha mente.

Estava com um livro em cada mão, mas teria que deixar um. Não me lembro ao certo qual estava na esquerda e qual estava na direita. Mas não faz mal (ou será que faz?). Naquela hora, as duas mãos eram esquerdas. E ao mesmo tempo eram direitas. Venceu a preguiça. A minha preguiça. Leio poema muito mais rápido do que leio crônica. Não que poesia seja mais fácil que prosa, mas tenho costume de ler mais rápido. Veríssimo, a próxima você ganha!

Quem fala de flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.
poema de Ferreira Gullar

quarta-feira, 15 de setembro de 2004

Relembrando saudade

Hoje eu acordei com vontade de reler minhas velharias. Procurei minha pasta de poemas e a encontrei um pouco empoeirada. Deixei ela quieta no lugar. Resolvi buscar no Google. Entre as minhas páginas antigas da net, acabei encontrando um poema meu em um fórum que eu nem sabia que existia. Gostei! Me fez bem saber que ainda há quem lê o que eu escrevi há tanto tempo. O poema em questão é este que transcrevo (copio e colo) a seguir.


Saudade
por Maxmiliano Franco Braga
em 2 de julho de 1999


Neste momento nada me abriga,
A saudade já é dominante
E aumenta a cada instante.
O telefone apenas castiga,
Não quer tocar, só silencia.
A noite é cada vez mais fria.
A televisão já não sabe me distrair...
Quero é ver você, beijar tua boca
Satisfazer esta vontade louca
De ouvir sua voz chamando pra sair...


Nada agora quer fazer-se de abrigo,
A saudade é quase permanente
E aumenta constantemente.
O telefone é meu inimigo.
Não quer trazer sua voz,
Não quer nos ver a sós.
Desligo a TV, o rádio é melhor,
Mas eu prefiro querer estar com você
Em qualquer lugar que seja
Quero pedir-lhe "me beija,
Dá um abraço e um pedaço de você!"
* Se alguém quiser ler mais, tenho um site que não atualizado já a alguns anos (2 ou 3, talvez). Mas ainda está on line. O endereço é: www.geocities.com/azrahell/

segunda-feira, 13 de setembro de 2004

Prova!? Que prova?

Mesmo fazendo uso da super velocidade de uma lesma paralítica com câimbras, fui um dos primeiros a terminar a prova de Gerência de Projetos. O que não é vantagem, nenhuma, porque não estava muito bem na matéria. Na verdade, só fui saber que teria esta prova quando já estava quase na hora de fazê-la. Sou péssimo para guardar datas. Especialmente de provas... Mas deu tudo certo! Provinha fácil. [mesmo para quem não estava tão bem na matéria]

Bom... o que marcou o dia foi realmente apenas esta prova. O restante foi normal. :-P

domingo, 12 de setembro de 2004

Seus olhos

Seus olhos olham
Seguem e persegem
Seu olhar paraliza
Fascina e hipnotiza

Como faz para me prender
Sem me tocar?
Como faz para me render
Sem me falar? Posted by Hello

Coincidência absurda...

Hoje resolvi verificar meu primeiro post. Não o da semana passada, mas o meu primeiro post, do meu primeiro blog. E, por uma incrível coincidência da vida, aquele tipo de coisa que ninguém explica, constatei que havia sido num 4 de setembro. Pode parecer bobeira, mas eu acho isto uma tremenda coincidência. Tanto que estou escrevendo sobre isto. Isto quer dizer que, quando eu comecei este blog a pouco mais de uma semana, eu estava comemorando um aniversário de 2 anos do meu primeiro blog. E eu acho assustador quando coisas assim costumam aconter.

4 de setembro de 2002
4 de setembro de 2004

Acho que nem que eu tivesse programado o nascimento dos dois blogs na mesma data, teria dado tão certo de cair no mesmo dia. Algo poderia ter dado errado, eu poderia ter perdido a paciência para esperar.... E quando a coisa acontece assim, tão naturalmente, num tremendo acaso, faz parecer até que "Alguém" realmente planejou tudo!

sábado, 11 de setembro de 2004

Sábado é dia de quê?

Dizem que domingo é o dia do futebol. Hoje eu tenho que discordar. Meu dia de futebol foi sábado! E que dia! Hoje também foi dia de Escotismo e de Zoológico. Eu e a Fernanda [chefe da Alcatéia do G.E. Ten. Gal. Curado] levamos nossos lobinhos para ver os bichos. Pura diversão ver meninos se empolgando com cada animal. Tudo era novidade! Tiramos algumas fotos e nos divertimos muito.

Bom... isto foi à tarde. Lá pelas 17:00 eu saí correndo do Zoológico para chegar em casa e ir com meu Tio Marcondes e o Marquinhos (outro sobrinho dele) ao Serra Dourada. Cheguei um pouco atrasado... Devo mais desculpas ao meu tio do que consegui pedir. Mas no fim nos divertimos.

Quanta gente! Nem tanto quanto eu esperava, mas tinha um bocado. E a sensação de se estar em uma torcida de futebol é diferente de muitas coisas que julgamos conhecer. Quando o time chega com perigo, todo mundo se levanta. Porém, se você se empolga com o lance e continua de pé, o camarada de trás logo reclama. Isto quando ele não joga um amendoim na sua cabeça, ou coisa do tipo. Quanto o juiz erra, é pior ainda! Todo mundo xinga! E quando a jogada é duvidosa? Foi falta! Não foi! Foi! Não foi! Foi! Não foi! Olha o gol! Sim, Gol! E é só assim pra discussão acabar. Golaço de falta! E fim de papo.

Quando sai gol, todo mundo é amigo, todo mundo é irmão. Somos todos Goiás, e o camarada do amendoim te abraça, pega na sua mão, grita junto com você, até te oferece um chopp. Não, obrigado, eu não bebo. Torcida é assim! Bola na trave e todos gritam "uuuuuuhhhh". Nem coral de igreja é tão bem afinado nestas horas. A bola passa rente à trave e o grito é de "ooooooohhhh". Mas no final, o grito é de "mais um". Mais um gol, claro! Que infelizmente desta vez não saiu. Sem problemas. Vitória simples já está de bom tamanho. O que vale são os três pontos e bola pra frente.

E depois do jogo, a comemoração tem que ser em grande estilo. Num barzinho legal, ambiente agradável, um espetinho, uma mandioquinha e aquele brinde (com Coca-Cola, claro!).

E eu pergunto: sábado é dia de quê?
Eu mesmo respondo: sábado é dia de alegria!

sexta-feira, 10 de setembro de 2004

Saudade = Solidão ?

Saudade é igual a solidão?
Não, acho que não.
Solidão é não ter alguém
De quem
Se possa ter saudade
Saudade é ter alguém
Que mesmo em outra cidade
Não te deixa sentir-te só
Solidão é estar triste
por não ter ninguém,
Saudade é estar triste
tendo alguém.Posted by Hello
Mais um poeminha meu...

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Nem orçamento, nem aula. Hoje foi show!

Rachel, Isabela e MaxAo lado destas duas moças lindas, eu tinha era que estar sorrindo mesmo. Para quem ficou curioso, eu apresento. Da esquerda para a direira: Rachel (minha cunhada), Isabela (prima da Ruth e da Rachel) e eu (o Max).

Hoje acabei não fazendo o que havia programado. Mas o dia foi legal! Fui fazer um orçamento que acabou não saindo. E passei na faculdade só pra renovar e devolver uns livros e para ver a Ruth rapidamente.

À noite fui a um show do Grupo Logos, que teve na Igreja Presbiteriana Beréia. Eu não conhecia a banda, mas a Ruthinha cantou quase todas as músicas. Tiramos algumas fotos do show e a Ruth tirou uma minha com a irmã e a prima dela. Bom... acho que eu sou quase da família, então tenho o direito.

E depois disto, tudo acabou em pizza. Sim... fomos à pizzaria para comer um pouco. Encontramos um amigo nosso por lá (o pastor Eliel), que estava com um candidato (Júlio Lemos) e um outro pastor.Posted by Hello

quarta-feira, 8 de setembro de 2004

De volta à rotina...

Mais um dia que se finda. Não fiz muita coisa de manhã e nem à tarde. Mas estas aulas à noite costumam me deixar bastante cansado. Ainda mais pelo trabalho de Gerência de Projetos que tive que apresentar. Mas tudo bem! Aconteceram coisas boas, também. Encontrei com a Ruth, na faculdade. E ainda cheguei a tempo de ouvir os segundos finais da narração da vitória do Goiás.

Amanhã também terei aula das 17:00 ás 22:00. Tenho uma reunião para entrega do orçamento de um site. Se tudo der certo, começo amanhã mesmo. Faz tempo que não pego um serviço assim. Acho que vai ser interessante.


às vezes não entendo minha própria letra
minha própria caneta me trai
às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calada

você sempre soube (eu não sabia)
quando a frase acaba o mundo silencia
às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parada

Humberto Gessinger

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Pós alguma coisa

Reza a lenda que o arco-íris faz valer à pena enfrentar a tempestade. Hoje é um dia em que eu acredito nisso. Eu tenho uma cicatriz no peito, é um pouco alta, até. Uns dizem que é quelóide. Hoje eu entendo o sentido metafórico dessa marca que carrego. Não sangra mais, não dói, não incomoda. Mas está lá. Mesmo que às vezes eu me esqueça, está lá. Hoje, nem lembro o que machcou. Talvez não lembre porque não queira lembrar. O fato é que esqueci, assim como também esqueci que um dia já soube.

Fênix
por Max Braga

Tua boca me beija
Me fere e me beija
Teu olhar me queima
Me arde e me acende
Teus braços me abraçam
Me empurram e me chamam
Minha cabeça gira, gira
E cai no teu ombro
Do medo e da ira
Das cinzas e dos escombros
Renasce o que é amor
E tua boca me beija


Sugestão de filme: Diário de uma paixão
Assisti a este excelente filme hoje. Há tempos não assistia algo tão cativante no cinema. Talvez seja difícil assistir, pois está em cartaz há um bom tempo e não são muitas as sessões. Deve ser a última semana e vários cinemas já pararam de passar. Mas se tiver chance de assistir, corra! Vale à pena.

PS.: Sei que o Brasil ainda depende de muita coisa. Mas este feriadozinho de 7 de Setembro veio em boa hora.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Simplesmente nostálgico

Não me lembro de nenhuma boa definição de nostalgia. Procurei no dicionário, para tentar descobrir se ele conseguia explicar isto que sinto, e nada encontrei. Só um bocado de palavras.

Só sei que é aquela tristeza por um passado que foi alegre. É quando nós sorrimos querendo chorar. Nos lembramos querendo esquecer. E esquecemos para querer relembrar... É o sofrer pela alegria que já houve. É sonhar com o passado deixando de pensar no futuro.
Nostalgia, s. f. Tristeza e abatimento mais ou menos profundos causados pelo afastamento de lugares, pessoas ou coisas que se amam e pelo desejo de tornar a ver.
do Dicionário Prático da Língua Portuguesa,
Editora Melhoramentos

Posted by Hello

domingo, 5 de setembro de 2004

Maldita inspiração

Eu já desconfiava que eu sempre tirava inspiração para escrever nos momentos tristes da minha vida. Hoje é um daqueles dias que me fazem crer que isto é verdade. Foi um dia atípico, daqueles que começam muito bem, com boas expectativas. Mas as expectativas vão se definhando. E no final, o que sobra não é nada parecido com aquele "Bom dia!" saudável que alguém sincera e sorridentemente desejou. Hoje, depois de meses sem escrever nada de muito criativo, pareço ter encontrado algo legal para digitar. Pena não ser uma canção alegre, o que parece confirmar a minha teoria.

Segui traços de um amor
Com laços, agora, desatados.
Trago memórias de um passado
E de uma trajetória que acaba em dor.

"Penso que foi melhor assim,
Destruir tudo assim tão de repente
Você nem sabe ao certo o que sente"
Foi o que disseste a mim.

poema por Maxmiliano Franco Braga


sábado, 4 de setembro de 2004

Depois de longas férias, blog de novo!

Já faz um bom tempo que eu não posto em um blog. Há quem ainda me pergunte sobre o Singular. A resposta é quase sempre a mesma: "se eu for voltar a postar, será em outro blog". Digo isto porque o ciclo do Singular já acabou. Eu até tinha vontade de postar novamente, mas estava sem tempo e também não gostava da limitação de espaço que o Blogger Brasil estava dando.

Quando li sobre serviços grátis na Info deste mês, que, aliás, chegou ontem às minhas mãos, resolvi imediatamente voltar ao mundo dos weblogs. E é com alegria que estou fazendo este post de apresentação e esclarecimento. Sou Maxmiliano Franco Braga, aluno de Engenharia de Computação, na Universidade Católica de Goiás. Escoteiro desde os 11 anos, no G.E. Tenente General Curado - 19ºGO. Adoro acampar, ir ao cinema, ler livros, jogar futebol, tênis... Gosto de programar e criar coisas novas. E espero ganhar dinheiro com isto. :)