quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

E agora?

Meu bem, minha querida,
É estranho que agora
Tenha chegado a hora
De dizer que não é pra toda vida.

Eu sempre faço planos
Penso no futuro, no depois
No amanhã, em nós dois
Vencendo vários anos.

E você diz que não será assim.
Que os seus dias serão seus
E os meus dias serão meus,
Respectivamente, pra você e pra mim.

Mas ainda é cedo pra dizer adeus,
Ainda é cedo para um até mais;
Eu posso ser utópico, talvez até demais,
Só acho estranho esse jeito de dar tchau.

mais um dos poemas deprimentes de Maxmiliano Franco Braga
é incrível como ele acha bem mais fácil escrever sobre coisas tristes...

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