quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Se fóssemos simples...

Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de podermos entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo.
Jostein Gaarder in O Dia do Curinga


Já disse que estou lendo O Dia do Curinga novamente. Estou me aproximando da metade, e tenho gostado de percorrer toda a história novamente. É o primeiro livro que releio por prazer e satisfação. Realmente não me lembro de ter lido algum outro livro duas vezes. Espero poder fazer isto com o Senhor dos Anéis também. Só terei que ler alguns outros inéditos, antes disso.

Estou contando isto porque um trecho de O Dia do Curinga me chamou à atenção. É uma simples frase que carrega certo conhecimento em si. É uma sentença ao mesmo tempo intrigante e sensata. Talvez retrate uma limitação com a qual teremos que conviver. É bem provável que sejamos tão complexos que não possamos nunca nos compreendermos. Porque se fóssemos simples a ponto de nos compreendermos, seríamos simples demais para conseguir isto. A frase, como já devem ter percebido, é a que está no início do post.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são sempre bem-vindos...