sábado, 25 de setembro de 2004

A música do sábado à noite

Hoje enquanto voltava para casa, lá por volta das 23:30 resolvi ligar o rádio. Sem nenhum CD bom por perto, o jeito era arriscar alguma estação. E eu acho incrível como estas rádios que se dizem Rock(/Pop) se entregam ao Techno quando chega sábado à noite. Acho que se o Lulu Santos ainda espera alguma coisa de um sábado à noite através de uma FM, pode desistir! Deve ficar esperando até domingo de manhã, quando as coisas voltam ao normal.

Desistindo das estações Rock, tive que apelar para alguma MPB. Quando de repente, sem mais nem menos, aquele tal Raimundo Fagner resolve falar coisas para mim. Não costumo ouvir as coisas que ele fala, mas hoje foi diferente. Até porque, até certo ponto, salvo alguns equívocos, desta vez ele tinha um pouco de razão.


Sei que aí dentro ainda mora
Um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar

É... esse senhor já gravou disco com Zeca Baleiro, é ums dos ídolos da minha mãe, e ainda faz sucesso. Merece algum respeito. Respeito daquele mesmo tipo que até o Corinthians merece quando joga contra o meu Goiás. O que não deixa de ser respeito, mas com um sério risco de virar deboche.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são sempre bem-vindos...