terça-feira, 31 de outubro de 2006

O que vem por aí...

Semana que vem começa mais uma turma do programa LG Formando Talentos. Fui escalado novamente para assumir um dos módulos. E será logo o primeiro. O curso foi remodelado. Ou seja, vou ter que me reunir com o instrutor da outra turma e refazer o programa de aulas.

Sempre gostei de dar aulas. Acho interessante a idéia de colocar à prova toda a timidez que tenho de frente para várias pessoas e falar sobre algo que, teoricamente, eu devo conhecer bastante!

Vou gostar de conhecer uma nova turma. Vai ser bom descobrir as dificuldades deles e as minhs também.

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Drops de Hortelã
Oswaldo Montenegro


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O Mundo de Sofia
de Jostein Gaarder

sábado, 28 de outubro de 2006

à mercê dos dias



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La Bella Luna
Paralamas do Sucesso

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Diálogo lúcido

- Olá, Marcela!

- Renato, você não existe.

- Minha princesa, você é tão agradável ao me elogiar assim, tão logo nos vemos pela manhã.

- Não. Não foi um elogio. Você realmente não existe. E acho que eu também não existo.

- Agora você está me deixando preocupado. Que conversa é essa?

- Você não entende? Você pode me dizer que tem vinte e cinco anos, e que viveu toda uma história, pode me contar toda ela. Ainda assim, existirá uma possibilidade, a qual eu considero enorme, de que você não exista.

- Marcela, estou desconfiado que você acabou de beber a garrafa de vinho que lhe ontem à noite. Que papo estranho é esse?

- É simples! Pode ser que eu e você sejamos personagens de um romance, um conto ou talvez até uma crônica. Talvez tudo tenha começado com este diálogo. Já pensou se a primeira frase do livro fosse “Olá, Marcela”?

- Isso não faz sentido. Eu nasci e tenho uma vida, tenho experiências. Tenho vinte e cinco anos de idade, e conheço você há pelo menos dois anos. Como posso pensar que não passo de uma porção de letras que começaram a ser ajuntadas há apenas alguns minutos?

- Renato, sei que pode ser difícil pensar nisso. Mas se minha teoria estiver correta, você pode até me contar sobre você, sobre nós, e sobre o que você tem estudado. Entretanto, tudo poderá estar sendo criado por um autor misterioso. Quando você começar a divagar sobre as férias que tiramos na Espanha, pode ser que ele tenha pensado isso no exato momento de incluir o possível local das suas férias.

- Mas nós não passamos férias na Espanha. As únicas férias que tiramos juntos passamos na Argentina, em Buenos Aires, tendo que suportar aquele frio glacial.

- Está vendo? Ele pode ter mudado de idéia.

- Pare com isso, Marcela. Está me confundindo. Eu lembro muito bem da viagem. Não é invenção. Você também se lembra de ver as pessoas na rua bem agasalhadas conversando sobre futebol e sapatos. Não lembra?

- Sim, eu lembro. Mas nossas lembranças podem simplesmente fazer parte da história. Nosso passado e nosso futuro podem sair das mãos de um autor de folhetim barato, de um escritor de novelas ou de algum best seller writer.

Contudo, neste exato momento o autor citado acima, que, apesar de tudo, também é um personagem desta curta história, julga não ser este o diálogo ideal para encaixar no seu livro. Arranca o papel da sua já desgastada máquina de escrever. Embola-o com extrema raiva e o atira na cesta de lixo. Não foi nenhum grande arremesso. Nada que despertasse o interesse de olheiros da NBA. Mas não foi isso que o deixou triste. Uma vez mais ele falhou em acrescentar uma página ao seu novo livro que, por incrível que pareça, ainda não possuía nenhuma.

domingo, 8 de outubro de 2006

Vida passageira

É estranho que só agora eu tenho parado para pensar o quanto a vida é curta. Agora estamos aqui, daqui a pouco não estaremos mais. E por que será que só agora eu vim pensar nisso? Confesso que esta semana li um livro que aborda este assunto. Mas não deve ser só isso. Algo está diferente. Talvez a seja a vontade cada vez maior de escrever meu próprio livro. Não sei! Pode ser que sim. Preciso me dedicar a este projeto.

Sobre a efemeridade da vida, que nos é lembrada sempre quando achamos que tudo está em equilíbrio e que viveremos para sempre, posto a imagem abaixo. É mais uma foto de um fato que nos lembra que só a mudança é permanente.


Ela não mostra mortes, e eu nem teria a intenção de mostrar imagens chocantes. Entenda como uma métafora.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Um ser humano cheio de dúvidas


Quem sou?

De onde vim?

Para onde vou?

O que estou fazendo aqui?

Estas são algumas das dúvidas que tenho. Será que vou saber as respostas enquanto ainda estiver aqui?

Enquanto isso, os carros continuam passando. As pessoas vão trabalhar. O sol nasce e se põe. E as coisas seguem seu rumo.



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às vezes nunca sei
Engenheiros do Hawaii