sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Lubrificando as engrenagens

Aos poucos, vou tentando retornar ao mundo das letras. Depois de alguns anos se escrever verso algum, achei que era hora de tentar voltar às rimas também. Sem muita pretensão consegui encaixar alguns versos. Aos poucos as engranagens começam a ranger de dor e voltam a se mover.

Sem pretensão
Maxmiliano Franco Braga

Despretensiosamente
minha mente despretensiosa
mente para si.

E se mente,
a semente da mentira
me tira do conforto.

Furta minha paz,
me faz peso-morto.
O fruto é minha dor.

Despretensiosa mente
a minha mente
para mim.

E quando se mente para si
se mente para todos.

Quando minto para mim
minto para ti também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são sempre bem-vindos...