Dando seqüência à série de textos curtos, segue uma pequena crônica de parágrafo único. Esse acabou de sair do forno. A idéia nasceu enquanto eu voltava do futebol, há umas duas horas atrás, e olhava para o céu, entre uma parada e outra. Enquanto me lembrava de um sorriso que eu havia vislumbrado pouco antes do pôr-do-sol, vi que a Lua o tentava imitar. Não por acaso. O Satélite Natural fazia isso só para me provocar!
Lua Novapor Maxmiliano Franco Braga
Voltando para casa, por volta das vinte e trinta da noite, olhei para o céu e vi um sorriso. Branco como lebre, um sorriso bobo, um sorriso alegre. Eu olhava para os carros à minha frente, com luzes vermelhas e laranjas que piscavam. O sinal fechou e parei. Olhei novamente para o céu. Não havia estrelas, só um manto azul escuro, quase negro, e o sorriso debochado cintilante. Uma luz forte piscou atrás de mim. O semáforo estava verde. Enquanto arrancava olhei uma vez mais para o sorriso contente. Vendo minha imagem no retrovisor percebi que eu também sorria para o céu.
Muitoo lindO!!!
ResponderExcluirSinto-me lisonjeada por servir de fonte de inspiração...
Grande beijO!
Leve , leve quase que flutua rs Os coloca no papel? acho que voariam rs
ResponderExcluirGosto de como descreve as cores, imaginei o vento de início de noite, só faltou falar dele,com o movimento do trânsito ele quase ganha forma.
cabra
ResponderExcluirmuito rapida sua mudanca de inspiracao
roda, gira
tudo muito rapidao.
Estranho como voce se perdeu nessas paixao.